quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Poemas de Paulo Furtado

Contemplação
Olho para o Brasil
Vejo os homens de verde serem dominados pelos americanos
Vejo eles fazerem mais e mais pacotes economicos
Olhar para teus olhos negros tocar em teus cabelos negros
Ouvir tua voz
Contemplar teu caminhar elegante
Queria ter você sempre comigo
Poder cantar para você todos os dias
Queria que você fosse minha até o fim da vida
Quero tanto você
Mas querer não é ter
Tenho que ficar preso na cadeia da solidão
E ver você cair nos braços de outro.
Autor: Paulo Furtado (1983)

Contemplação 2

Olho para o Brasil
Vejo os homens de verde serem dominados pelos americanos
Vejo eles fazerem mais e mais pacotes economicos
vejo o goleiro defender um penalti
Vejo o artilheiro faz um gol
Vejo a torcida fazer festa
Vejo o Grenal em Porto Alegre
Vejo o Beira-Rio
Vejo o gaúcho galopar pelos pampas
do Rio Grande
Vejo a Catedral de minha cidade
Vejo o Rio de Janeiro
Vejo a Bahia, São Paulo e outros Estados Vejo os meus irmãos do Nordeste
Passar fome e ter de comer ratos para saciarem sua fome
Beijo a minha guria
Abraço ela bem apertado
Passeio com ela pelas ruas
Vejo as crianças jogarem bola e correrem
Olho novamente para o céu
Vejo um lindo balão azul cortar o céu
Vejo a pomba da paz
Pousar em minha mão
Sinto a fantasia das crianças invadirem minha mente
Vejo a esperança chegar
O Brasil um dia será livre
Assim a esperança me diz
Vejo o balão mágico
Os ocupantes desse balão me convidam para viajar com eles
Eu aceito
E dai me sinto que voltei a ser criança
Autor: Paulo Furtado (1983)

O Sonho Acabou
O sonho de você ser minha
O sonho de conquistar o teu amor
Tudo acabou quando você me desprezou
Não aceitou mais a minha amizade
Consegui te esquecer
Mas lembro dos momentos em que nós conversava-mos lado a lado
Infelizmente não consegui contar a você todo meu amor que sentia por ti
Lembro dos teus cabelos negros agitando contra o vento
Lembro do teu caminhar elegante
Lembro de tua pele morena
De tua boca pequena
De teu olhar lindo
De tua voz delicada
Foi uma pena não ter te conseguido
Se eu conseguisse parar o tempo
Voltar ao passado
Eu iria te contar o grande amor que eu sentia por ti
O sonho acabou
Aquele sonho em que nós dois de mãos dadas nas margens de uma praia
Olhava-mos para o sol que ia sumindo
E após trocava-mos um longo beijo
Hoje eu ando só, triste
Procurando um novo amor
Procurando alguém como você
Morena linda
Que eu nunca esquecerei
Até mesmo na hora de minha morte
Autor: Paulo Furtado (1983)

Contemplação

Olho para o Brasil
vejo os homens de verdes serem dominados pelos americanos
Vejo eles fazerem mais e mais pacotes economicos
Olhar para teus olhos negros
tocar em teus cabelos negros
Ouvir tua voz
Contemplar teu caminhar elegante
Queria ter você sempre comigo
Poder cantar para você todos os dias
Queria que você fosse minha até o fim da vida
Quero tanto você
Mas querer não é ter
Tenho que ficar preso na cadeia da solidão
E ver você cair nos braços de outro.
Autor: Paulo Furtado (1983)


Poema Autor Desconhecido
Se um dia mesmo ao lado de
alguém você se encontrar só, e olhar para o
céu e nele encontrar apenas uma estrela está
estrela sou eu.
Não é pela distância que esquecemos alguém
Se por te amar mereço a morte terei
a sorte de morrer te amando.
Eu o amo desde o dia em que meus olhos avistaram os teus, e para esquecer-te só que arranque do meu peito o coração.
Faças das pedras que encontrares em teu caminho degraus para a tua felicidade só assim você será feliz.
Um beijo na testa é arriscado cair no chão, mas um beijo nos lábios vais direto ao coração.
Autor: Desconhecido

Solidão

Os anos passam
As árvores ficam velhas
O mundo entra em novas eras
Pessoas nascem e morrem todos os dias
O mar continua no mesmo movimento
Indo e voltando
Meus cabelos ficam brancos
Brancos de luta
Na batalha da vida
Meu coração bate forte
Bate de amor por você
Por você que não vem
Por você que nunca vai ser minha
Sinto uma grande saudade de você
De você minha paixão eterna
Queria tanto falar de meu amor
Do amor que sentia e eu não soube disser para você
Queria te abraçar
Sentir o calor de teu corpo
Poder acariciar tua pele
Beijar teus lábios
Lembro de tua pele morena
De tua boca pequena
De teu olhar lindo
De tua voz delicada
Foi uma pena não ter te conseguido
Se eu conseguisse parar o tempo
Voltar ao passado
Eu iria te contar o grande amor que eu sentia por ti
O sonho acabou
Aquele sonho em que nós de mãos dadas nas margens de uma praia
Olhava-mos para o sol que ia sumindo
E após trocava-mos um longo beijo
Hoje eu ando só, triste
Procurando um novo amor
Procurando alguém como você
Morena linda
Que eu nunca esquecerei
Até mesmo na hora de minha morte
Autor: Paulo Furtado (1983)

Caminhos da Vida

Estou caminhando nesta estrada
Estrada da vida que não sei quando termina,
Sei que tenho muito a caminhar
Sei que um dia eu dobrarei uma esquina
Não sei o que me espera
Passo por caminhos floridos
Passo por cima de espinhos e pedras
Passo sozinho
A cada passo que dou uma conquista
A cada parada um tropeço
Em cada tropeço uma lição
A cada vitória uma esperança
A cada esperança uma confiança
Vejo o sol brilhar
Seus raios me iluminam
Encontro alguém
Mas esse alguém não é o que eu espero
A cada espero uma angústia
A cada angústia um sacrifício
em cada noite uma aflição
A cada aflição um sonho
Em cada sonho vejo você
Em cada visão mais ti amo
Mas penso que estou só
Tenho uma longa caminhada pela frente
Tenho que vencer sempre
Tenho que olhar sempre para frente
O passado já se foi
Não voltará nunca mais
O presente é o agora
O futuro ainda é um sonho
O sonho de ter você
De poder te abraçar
Te beijar
O sonho de você seguir comigo nesta caminhada eterna
Autor: Paulo Furtado 1983

Solidão
Um ventinho assusta a tarde,
Que aos poucos vai se escondendo
Na escuridão da noite,
Estou triste!
No céu, que parece tão próximo de mim
Uma mudança colorida,
O sol lança seus últimos raios
Como um apelo
Como se agarrasse com seus braços
O último minuto da vida,
É maravilhoso e assustador
Sentir tanta beleza sozinha,
Desejo estar com alguém
Compartilhar todo esse instante…
E esse sol…e esse céu…
Desejo existir para alguém!
A rua limpa, caçada de pedrinhas,
com árvores floridas, azuis, roxas.
Um passo leve de quem é infeliz,
Sorriso de quem está amando
As casas iguais como se fossem casinhas de boneca.
Trepadeiras, muros, verdes e um sonho…
Lá vou eu por essa rua…
Com passo leve, e sorriso de quem está amando…
Sim, amando…
Uma chuva de pétalas coloridas recai sobre minha cabeça,
Deixando um perfume doce no ar,
Duas gotas frias e indiferentes desperta-me,
Percebo que estou chorando.
Ando mais rápido, a tarde já é noite,
Olhar baixo, tristeza soltando lágrimas,
Estou me sentindo tremendamente só
Nesta rua que parece não ter fim,
Não sei onde ele vai me levar,
Só sei que a sigo em vão,
Na vã tentativa de encontrar alguém,
Olhando o céu, as estrelas dançam ao redor do luar,
Parecem me falar de amor
Um amor que é impossível de alcançar,
Um amor que está longe de mim,
Sofro em silêncio ao recordar aqueles dias,
Dias de felicidade e realizações
Pois estava ao lado do meu amor,
Que agora se foi, para talvez nunca mais voltar…
Vem a saudade…
Que machuca e faz sofrer, uma dor profunda que corrói a alma.
Novamente surgem lágrimas, que descem mansamente no meu rosto.
Desperto.
Olho em redor, e estou na mesma rua.
Estreita e comprida,
Que está me levando a algum lugar
Estou triste
Mas ao mesmo tempo eu sorrio.
Um sorriso calmo,
Com pouco valor,
Não há ninguém na rua!
Se houvesse, descobriria o que eu sinto,
Um amor profundo e silencioso
Um amor verdadeiro, mas impossível,
Autora: Leila Pereira Silva


Se eu Fosse
Se eu fosse um passarinho
Queria sempre pousar no jardim de tua casa e sempre ficar te contemplando
Se eu fosse um condor queria voar bem alto e alcançar o céu,
Se eu fosse um poeta queria escrever todos os dias belas poesias para você,
Se eu fosse Castro Alves queria escrever obras belíssimas sobre a raça negra,
Se eu fosse o mar queria sempre acariciar as tuas pernas,
Se eu fosse um beija-flor queria sempre beijar teus lábios,
Se eu fosse um cantor queria cantar sempre para você,
Seu fosse rico queria te cobrir de belas jóias,
Se eu fosse a roupa que tu veste queria sempre aquecer o teu corpo,
Se eu fosse um artista de novela ou cantor famoso você nunca iria me desprezar,
Se eu fosse a lua queria sempre te iluminar,
Se eu fosse uma árvore queria sempre, te dar sombra,
Se eu fosse o sol queria clarear sempre você,
Se eu fosse o tempo você nunca fugiria de mim,
Se eu fosse a vida e a morte nós seriamos eternos,
Se eu fosse mais eu,
Você sempre seria minha
Enfim se eu fosse tudo isso você nunca me deixaria
Autor: Paulo Furtado (1983)

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