sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Paixão

Olho para o horizonte
Saio nas ruas,
Sinto uma força esquisita
Olho as estrelas
Começa a lembrar de ti
Vejo você como ti conheci
Loira de cabelo curto
De olhar triste,
Sei que tu mudaste o teu visual
Sei que tu não me amas,
Sei que agora tu está com alguém
Mas não importa
eu continuo ti amando
As vezes penso em ti procurar
conversar contigo
E resolver tudo,
Caminhando pela cidade
Em cada rosto eu vejo você
A minha paixão aumenta mais
Algumas noites de chuva
Saio a ti procurar
Mas não ti encontro
Aquela ansiedade aumenta mais em mim,
Lembro da noite,
Em que ficamos juntos
Naquela boate
Aquele abraço forte
Aquele contato de corpos
Parecia que nós dois
Tinhamos nos encontrado um ao outro
Mas foi só uma ilusão na minha vida
Foi uma pena Dirlei
Não ter dado certo entre nós
Foi um lance complicado
A gente não dialogou muito,
Eu queria falar contigo
Quero ti ver
Mas sei que não adianta correr atrás de ti
Fico ti esperando
Somente fico lembrando dauqela noite
Continuo sozinho
Apesar de beijar várias bocas
e abraçar várias mulheres
Mas nenhuma tem o sabor do teu beijo e o calor do teu abraço
Fico olhando para o céu
Pedindo a Deus
Que traga você de novo para mim
Porque sinto que você é a mulher da minha vida
E sinto que sou o homem da tua vida

Autoria: Paulo Furtado        19.02.1989

Reflexão

Que coisa engraçada como o tempo voa,
Que saudade eu sinto de tudo que passou,
Parece mentira que vivi tantas coisas,
Que conversei e conheci tanta gente,
As vezes penso que sonhei,
Corro e penso em tudo que aconteceu,
Das traições maldades que fizeram comigo
A coisa que eu mais quero
E dar a volta por cima
Mostrar pra eles
Que eu sou um cara legal
Que sou um bom profissional
Às vezes eu me pergunto
Será que mereço tudo isso que acontece comigo?
Mas a luta continua
E eu vou ganhar
Eu vou vencer
E um dia serei feliz
Com a pessoa que tanto amo
E não consigo conquistar o seu amor,
Virá aquele dia que caminharei pela praia
E verei aquela loira de cabelo curto
De olhar triste,
Correndo para me abraçar...

Autoria: Paulo Furtado      1989

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Aventuras na Noite

Às vezes sinto que estou diferente
Não penso mais em ti
Mas sinto remotas esperanças de ter o teu amor
Ando vagando na noite
Olhando as estrelas,
Bebendo em bar em bar,
Dançando em boates em boates,
Conhecendo gente nova,
Beijando várias bocas,
Sentindo a esperança de ficar com alguém,
Voltei a me sentir sozinho de novo,
Voltei a sentir aquele estado de depressão,
Sei que tenho de lutar,
Estou aprendendo com as pessoas,
As coisas boas que elas tem a me oferecer
Vou vagando solitário
Sentindo o vento bater no meu rosto
Buscando novas aventuras
Em algum bar ou em uma boate
Buscar a felicidade,
Busco coisas novas
Busco quem sabe a utopia
Da vida de um ser humano feliz.


Autoria: Paulo Furtado   15.01.1989

Ela


Ela foi a maior decepção e mágoa quer tive em 2011. Apesar de amar ela queria ser somente amigo dela, mas ela me tratou mal e me desprezou e me tratou como um qualquer. A minha magoa não é o fato de ela não me amar mas da forma suja de tentar  me destruir , sacanear e me trair da forma que ela fez. Gostaria muito de voltar a ser amigo dela, gostaria tanto de  poder abraça-la novamente e desejar um Feliz Natal e um Feliz 2012. Mas ela é arrogante e soberba jamais iria pedir desculpas para mim, talvez eu iria perdoa-la. Mas a vida segue talvez o tempo resolva tudo.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Poema para Dirlei nº 02

Chove lá fora,
E eu daqui da janela olhando,
A chuva cair na calçada,
Começo a sentir-me meio estranho,
Lembro de você,
Começo a fazer uma revisão de vida,
Sinto que você é importante na minha vida,
Passa tarde,
Para a chuva,
Vem o sol,
Aquela paisagem linda de fim de tarde no verão depois da chuva,
A tua imagem vem na minha memória,
O teu olhar triste e tua beleza facial
Perturbam os meus pensamentos,
Quero te encontrar e sentir de novo a força do teu abraço e do teu beijo,
Você é muito atraente,
O teu jeito de Deusa,
Me deixam louco,
Quero sair correndo, poder te abraçar e te beijar,
Colocar para fora esse sentimento lindo que sinto por você,
Dirlei eu ti amo,
Eu ti quero
Quero ver o mar,
Sair pelos campos com você
Poder sair de mãos dadas contigo pelas ruas,
Quero sentir o teu amor,
Quero sentir a felicidade
Que só você tem a me dar
Eu ti amo
Como amo a minha luta de mudança da sociedade
Eu ti amo
Como amo a natureza, a música e o mar,
Dirlei
O teu nome é força
Teu estranho nome, tua beleza misteriosa, teu olhar estranho e tua voz linda,
Eu repito e digo de novo
Nem que eu não fiquei com você,
Eu não te esquecerei
Por que eu ti amo

Autoria: Paulo Furtado 1988

Poema para Dirlei

Do horizonte,
Do Por do Sol,
Sinto que voltei de novo,
Do céu azul,
Sinto que seus sentimentos de amor voltaram
Caminhando pelas ruas,
Sinto a força do cosmo a me acompanhar,
Não sou mais o solitário do passado,
Ando em grupo,
Batalho, luto e me esforço num trabalho coletivo,
No meio da luta terrena,
Aparece você,
Você que é linda como uma deusa da Grécia,
Que me transmite um mistério,
Como eu queria poder voltar a te abraçar e te beijar
Como naquela noite,
Poder sentir você junto de mim,
Poder sentir aquele teu beijo quente,
Você sabe que eu ti amo, ti quero tanto,
Mas você se mostra desinteressada do meu amor,
Fiz muitas loucuras,
Errei muito,
Mas de uma coisa eu sei,
Tentei conquistar o teu amor,
Mas não consegui,
O nosso lance foi legal no inicio,
Mas você colocou  muitas barreiras,
E eu te pressionei demais,
Sabe depois que senti o sabor do teu beijo,
A minha vida mudou,
E naquele momento lindo era como se seu estivesse sonhando,
Dirlei eu senti quem beija como tu tu me beijaste aquela noite,
Somente alguém muito especial e que sabe amar
Vou seguindo o meu caminho,
Vou lutando e buscando um objetivo coletivo,
Que é de ser mais um agente transformador dessa sociedade injusta em que vivemos,
Você está na minha lembrança,
Nunca esquecerei de ti,
Só sinto de ter perdido você,
Mas a vida continua,
E eu tenho que continuar,
Quem sabe um dia apareça alguém na minha vida como você,
E aqui fico eu, olhando o sol nascer e lembrando do amanhecer em que o sol nasceu e nós estávamos abraçados, nos beijava-mos intensamente,
E eu naquele instante senti que você era minha,
Que tu era a mulher que sempre esperei e sonhei,
Mas infelizmente tudo aquilo só foi momento
E uma emoção que nunca esquecerei,
E dentro de mim o meu coração chama por ti,
E eu cada vez sofrendo mais, sabendo que será difícil,
Estar junto contigo novamente,
Dirlei! eu ti amo

Autoria: Paulo Furtado 1988

Tempo Perdido

Parece que não sou mais a mesma pessoa,
Parece que não gosto mais do mar, do ceú azul e do por do sol,
Parece que não sou mais o romântico do passado,
Parece que não me inspiro mais para escrever coisas bonitas,
O que está acontecendo comigo?
Parece que não sou mais o sonhador,
Tudo o que passou na minha vida ficou para trás,
Mudei completamente,
Já não sou aquele que amava profundamente
Já não sou tão iludido,
Os tempos mudaram, o mundo evoluiu,
E a gente mudou e evoluiu também
Hoje somos  mais uma semente lançado para transformação da sociedade injusta e cruel em que vivemos,
Luto pela minha raça negra discriminada na sociedade branca burguesa,
Sinto falta, como no passado de alguém ao meu lado,
Às vezes me pergunto a gente vive se despedindo,
A vida é uma eterna despedida,
Mas um dia a despedida é eterna,
A despedida que nunca mais terá volta,
Vejo as crianças alegres e inocentes nos seus modos de viverem e nos seus modos de se divertirem,
Hoje nós somos os artistas, amanhã sumiremos do palco d vida e deixaremos para as crianças,
Crianças que são a esperança de um dia transformarem essa nação.
Que infelizmente é comandada por homens burros e exploradores,
Pais comandado por marionetes dos Estados Unidos
A minha esperança é de um dia ver esse pais livre,
Que o povo possa trabalhar e viver em paz,
Sem pacotes econômicos e sem arrocho salarial,
Que todos possam trabalhar e receberem um salário justo,
Que todos possamos ter o direito de lazer e descanso,
Que o ser humano principalmente o negro possa ser respeitado na sua cultura e na sua raça,
Que os policiais sejam proteção e não repressão da sociedade,
Que as forças armadas somente protejam a nação e não se entrometam na politica e Presidência da Republica,
Minha vida,
Alguém que me ame de verdade,
Alguém forte e de fibra que me empurre cada vez mais para luta,
Alguém que me compreenda,
Vivo caminhando pela estrada sozinho,
Como no passado ainda sonho de um dia encontrar o amor da minha vida,
Autoria: Paulo Furtado

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

A Esperança é As Crianças

Olhando o azul do céu
Olhando as pessoas caminharem na rua
Olhando o sorriso da guria que amo,
Caminhando pelas ruas da minha cidade,
Tocando meu violão
Escrevendo os meus modestos poemas
Assistindo uma partida de futebol,
Enfim a minha esperança está nas crianças e nos jovens somente eles podem mudar tudo pois nós tentamos mas não deixaram que a gente transformasse esse pais.
Crianças vocês estão com toda bola vão em frente o mundo é de vocês.

Autoria: Paulo Furtado      24/02/1988

Paulo Furtado





sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Final de ano

Ultimo dia do ano
Mais um ano está terminando,
Mais uma vez a gente fica mais velho,
Mais uma vez a gente aprende mais,
Dentro da militância,
Na luta junto com os meus companheiros,
Que querem ver esse Brasil uma grande nação,
Que querem ver uma nação mais humana e mais justa para todos,
Dizem que é bobagem,
Lutar por uma sociedade nova,
Dizem que cada um tem que cuidar de sua vida,
e nem se preocuparem com os outros,
Mas eu luto,
Luto por uma nova sociedade,
Luto para semear e preparar os caminhos,
de vidas melhores para os meus filhos e netos que ainda virão,
Luto pelos meus amigos e pelos meus inimigos,
Luto e continuo lutando até o fim
Até o ultimo sopro de vida,
Dentro da minha solidão eu continuo,
procurando a mulher dos meus sonhos,
continuo procurando a companheira, amante e esposa,
olhando para o horizonte,
e vendo o sol se por por neste ultimo dia do ano
Eu me pergunto como será o amanhã?
Será que veremos dias melhores?
O Brasil continuará sendo pais desgovernado?
Continuaremos vendo crianças passarem fome nas ruas?
continuaremos vero povo sendo oprimido pelos poderosos?
Os colonos continuarão sem terra?
O negro continuará sendo discriminado?
Perguntas que só em 1988 teremos respostas.

Autoria: Paulo Furtado        31/12/1987

Ana

Das luzes do metrô,
Da música da boate,
Das noites de embalo,
Eu vejo você,
Com jeito livre de viver,
Desinteressada de tudo,
Quando dançamos parecemos que estamos sós no mundo,
Quando converso com você sinto-me muito bem,
Quando você não está na boate eu me sinto só,
Eu queria tanto poder te disser que ti amo,
Mas infelizmente não consigo,
Você tem alguém que de certo ti ama muito,
Eu vou continuar me caminho solitário,
Andando sem destino tentando um dia encontrar um amor.


Autoria: Paulo Furtado

Questionamento

Caminhar pela praça numa manhã de verão
Olho as flores e as árvores,
Me pergunto porque o homem tenta destruir a natureza
Porque o homem quer ser sempre maior que Deus
Porque o homem não aproveita bem o paraíso terrestre
Não sei por que o homem não tenta viver em fraternidade com seus irmãos,
Olho para as criancinhas que correm pelas ruas,
Sozinho continuo minha caminhada,
Tentando ser um semeador nesse mundo desumano,
Procuro preparar o caminho e a terra para a nova geração que vai vir depois de mim,
Só penso em procurar a paz e uma mulher que me ame,
Olho para o céu e sinto uma saudade,
A saudade dos amores perdidos, a saudade de um tempo que nunca mais volta.

Autoria: Paulo Furtado

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Solidão de Primavera

Da solidão dessa praia,
Eu caminho pelas areias,
Sem destino,
A brisa sopra forte no meu rosto,
A saudade de alguém que não conheço,
Aumenta mais,
Olho para o mar,
No horizonte azul,
Sinto que um dia vou ti encontrar,
Da primavera que chega,
Eu sinto mais falta do calor do teu corpo,
A vontade de acariciar o teu corpo todo aumenta,
Mas infelizmente estou só,
Olhando para o por do sol
Esperando o amanhã chegar,
Para tentar ti encontrar um dia


Autoria: Paulo Furtado   1987

Poema para Ivone

Esta é a ultima que te escrevo Ivone,
Estou te escrevendo de uma forma diferente,
Através de um modesto poema,
Das luzes da cidade,
Do por do sol,
Do lindo azul do céu,
Sinto aquela maldita solidão tomar conta de mim,
Tento espantar a falta de um amor,
Vivendo a vida intensamente,
Fazendo tudo que eu gosto,
Ivone, foi muito bom ter te conhecido,
Foi ótimo ter uma amiga como você,
Fiquei chateado e aborrecido com você,
Você é meia estranha,
Sei lá às vezes tu é uma pessoa e outra hora muda de comportamento,
Por telefone tu é muito gentil diz que quer conversar comigo e contar várias coisas,
Quando tu chega aqui você me trata com indiferença às vezes desprezo,
Eu sei que andaram dissendo para você que estou apaixonado por você,
Mas não é verdade eu nunca senti paixão por você,
Sei lá, eu sinto por você uma atração física e um carinho muito grande por ti,
Fiz vários planos de ir até Porto Alegre para ti ver,
Mas ás vezes eu penso chego lá será que serei bem recebido,
Não irei mais te visitar,
Ivone eu não sei explicar o que deu em mim te procurar,
Só sei de uma coisa foi muito bom ter ti conhecido,
Esse chato nunca mais irá ligar para você e não escreverá nem uma linha,
Vou continuar minha luta nesta cidade provinciana,
Um dia se Deus quiser você irá ouvir falar de mim,
Pena foi ter sentido o teu beijo e o calor do teu corpo,
Adeus Ivone
Até um dia

Do amigo.......


Autoria: Paulo Furtado      1987

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Indignação

Estou sozinho mais uma vez
Aquela vontade louca de abandonar tudo
Pegar as mochilas e ir embora
Procurar um novo lugar para morar
Conhecer pessoas novas
Ver o por do sol diferente em outra cidade,
Ando vagando pelas boates
Procurando a guria dos meus sonhos
Sinto carência de um corpo de mulher
Sinto vontade de beijar os lábios das garotas lindas que passam por mim,
Sinto uma solidão imensa,
Caminho pelas ruas sem destino
No meio da multidão me sinto sozinho
Não sei se um dia vou deixar de ser solitário
Não sei se um dia vai aparecer uma guria que goste de mim e eu gosto dela de verdade.
As mulheres parecem que tem nojo de mim,
Parece que eu tenho uma doença contagiosa
Não gostam de ficar perto de mim,
Eu não sei o que fazer
O jeito é esperar que as coisas mudem
Desde de adolescente eu estou esperando a guria dos meus sonhos
A guria que me ame de verdade e que seja a minha companheira até o fim dos meus dias.

Autor: Paulo Furtado     25/10/1987