sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Seus Olhos

Não sei explicar,
A primeira vez que ti vi,
Notei seu olhar estranho e triste,
Olhando para teus olhos,
Me apaixonei,
Fiz muitas loucuras por você,
Quando te abracei e te beijei
Senti algo de estranho,
Você diz que não me ama,
Mas olhando nos seus olhos dizem
que você senti alguma coisa por mim
Quando te olho fico enfeitiçado
Me dá vontade de te beijar,
Mas infelizmente as minhas chances
de você ficar junto de mim não existe,
vivo sofrendo por tua causa,
Mas de uma coisa eu sei foi bom tudo que aconteceu entre nós naquela noite
Nós estamos rompidos mais de uma coisa quero que você saiba,
Que ti amo e queria tanto ser teu amigo
Apesar de tanto mal que ti fiz,
Peço perdão,
E queria dizer isso para você,
Mas acho que nunca mais terei oportunidade de falar contigo,
Vou caminhando sozinho pelas estradas,
Olho o por do sol e vejo aquela ave cortar os céus com seu voo lindo,
Sinto uma saudade bater forte,
Quero voltar ao passado,
E recomeço, mais, sei que é impossível,
Como eu queria ter poder de parar o tempo,
e te beijar e te abraçar
Onde vou e teu olhar triste e meigo me acompanhar
E vou seguindo sozinho procurando um novo amor.

Autor: Paulo Furtado     Vacaria, 16/06/1989

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

25 Anos de Ditadura

25 anos se passaram nada mudou,
Fiz tantas coisas,
Me apaixone várias vezes,
O pais não mudou,
O Brasil continua nas mãos do Império Americano dos Estados Unidos da América,
O povo brasileiro continua sofrendo, recebendo um salário miserável.
As crianças subnutridas andam pelas ruas discriminados.
A classe trabalhadora continua trabalhando e sustentando a classe burguesa parasitária.
Mas nós temos que dar um basta a toda essa exploração capitalista.
Nos organizando nos sindicatos, nos grupos de igreja, nos movimentos populares e partidos.
Nestes 25 anos eles conseguiram alienar o jovem fazendo uma lavagem cerebral em suas cabeças,

Autor: Paulo Furtado          1989

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Domingo de Páscoa

Fui  para o campo,
Buscar no meio da natureza paz e tranquilidade,
Conheci uma mulher de luta e de fibra,
Morena como a terra,
Linda com uma flor do campo,
Beijei a sua boca,
Senti um tesão enorme,
Infelizmente nunca a verei mais,
Mas de uma coisa eu sei
Por um instante senti o amor de perto.

Autoria: Paulo Furtado

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Fim de Tarde

Mais uma vez saio para olhar o por do sol
Vejo o astro rei sumir no horizonte
E na imensidão azul do céu
Voa o condor, livre pelo ar
Começo a refletir sobre a minha vida,
Sinto a solidão bater forte no meu peito,
Lembro daquela mulher que me fez sofrer,
As vezes sinto algum sentimento de amor
Mas lembro do dia que peguei ela beijando outro cara,
A minha reação feroz dando um soco naquele individuo,
Sinto que fiz o papel de ridículo todo o tempo
Ela nunca respeitou os meus sentimentos,
E nunca me amou
Agora eu superei tudo,
Esqueci de vez aquela mulher,
Que me enganou e me fez sofrer
Novos horizontes abrem a minha cabeça
Eu sinto que devo lutar como um guerreiro
Para junto com meus companheiros transformar a sociedade,
Ela ficou no passado enterrado pelo tempo,
Sinto que novas paixões surgirão
E uma nova vida se aproxima junto de mim
Para me fazer feliz
Feliz como aquele condor que voa livre no por do sol mostrando que o amanhã será o melhor para todos nós.

Vacaria, 11/04/1989                  Autor: Paulo Furtado

Blog do João Amaro - Vacaria em destaque: CONTRAPONTO 21-01-2012

Blog do João Amaro - Vacaria em destaque: CONTRAPONTO 21-01-2012: PERSEGUIÇÕES - Na coluna passada abordei o tema; A minha crítica atendia a alguns pedidos; Após o a circulação do jornal mais funcionários v...

Paulo Furtado


sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Em busca de Algo

Que coisa estranha estou sentindo
Olho para o azul do céu
As nuvens navegam pela imensidão azul do céu
Sinto algo diferente,
A noite depois da chuva do fim de tarde,
Olho as estrelas no céu
Sinto saudade do passado,
Emoções diferentes tomam conta de mim,
Estou lutando para me superar,
Para esquecer um amor,
Estou machucado,
Mas mesmo assim estou pronto para lutar
Ando em busca de coisas novas,
Procuro novos amigos,
Procuro novas mulheres,
Outras bocas eu beijo,
Outros corpos eu abraço
Vou caminhando sozinho
Em busca de um novo amor
Deixando o passado para trás
Buscando novos horizontes e novas emoções
Novo amanheceres e novos pores do sol,
Nova vida,
Novas emoções
Enfim buscando algo diferente e de estranho
Que não tem explicação.

Autor: Paulo Furtado    04/04/1989

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Desilusão

Acho que não sou o mesmo,
Você parece que conseguiu me destruir,
Eu já não ti amo como antes,
Eu te odeio,
Foi mais um dos seus casos de amor,
Você me chutou e me usou,
Ao invés de ser eu a abusar de ti
Não sei como você é cruel
Eu quero que um dia alguém
Quero você ame bastante
Faça o mesmo contigo
Eu te odeio tanto, sinto tanta raiva de você,
Não sei como eu pude me apaixonar por ti
Saio as ruas desnorteado
Vou as boates e a bordéis
Não sei as vezes nós conversamos parece que somos dois amantes de repente você muda e me esnoba,
Eu estou cheio de você,
Cheio de seu papo careta
Cheio da sua esquisitice
Aquela maldita noite
Eu nunca devia ter ido naquela boate
Nunca devia ter te beijado
Ali começou o inferno na minha vida,
Não tenho paz desde daquele dia,
Quase briguei de ciúmes de ti,
Não sei porque você botou uma esperança no meu coração
Naquela noite escura você disse como poderia ter um lance entre nós se eu era ciumento
Eu sou um leão ferido
Quando sou ferido mais raiva eu sinto
Eu nunca vou te entender
Você merece ir para o inferno
Você está cansada de saber que eu ti amo
E continuo com aquela babaquice de sempre
Quero que você morra
Se suma da face da terra
E nunca mais eu veja você
Na minha frente
Quando a gente se vê
Você me olha parece me chamar
Vou falar contigo lá vem você dando uma de louca
Paranóica
Eu desisto
Não quero mais saber de ti
Vou continuar a minha vida
Quero namorar bastante
E tenho certeza que você
Vai se arrepender para o resto da vida
eu não ter me aceitado
Eu não vou ficar a vida inteira
Te esperando
Vá para o inferno
Louca varrida!

Autor:Paulo Furtado