terça-feira, 5 de junho de 2012

Não Sei o Porque

Não sei porque as coisas não duram para sempre,
Não sei, tudo acaba
Tudo passa como fosse uma onda
Eu sei que o nosso lance passou
Não sei se te encontrarei e nem mesmo sei se tu sentes alguma coisa por mim.
Corro e luto com garra para transformar o mundo como um carpinteiro do universo,
A minha luta para ter vida precisa que tu estivesse ao meu lado,
Me transmitindo toda tua energia,
Não sei como será o amanhã
Só sei que estou te esperando que me telefone, me mande uma carta ou me procure,
Parece que você não vem,
Parece que tudo terminou para nunca mais recomeçar,


04/01/1990

Autor: Paulo Furtado

terça-feira, 15 de maio de 2012

Primeiro dia do ano

Não sei  porque o dia está tão triste,
Deveria estar alegre porque hoje é primeiro dia do ano 1990
E eu também  estou triste porque deixei alguém que amo.
Sei que só foi momento tudo o que pensei no campo.
Longe de tudo fugindo dos problemas me isolando e refletindo sobre a minha vida,
Como o destino é cruel a gente se abraça, se beija e te acaricio mas nunca podemos transar,
Eu sei que nós seremos simples amigos,
Mas existe uma atração de corpos entre nós que é muito forte.
A gente está triste é frustado, te deixei mais uma vez,
A distância nos separa,
Quando te abraço, te beijo, te acaricio sinto uma força estranha que vem do universo.
Marlete, estou triste, sozinho, mais uma vez,
Mas eu sei que você tem outros amores,
Mas uma coisa é estranha por distante que estejamos os nossos corpos estarão chamando um pelo outro.
E um dia eu vou te amar com toda a força do mar, do céu e do sol,
E nada desse mundo vai nos separar.


Autor: Paulo Furtado                      01/01/1990

terça-feira, 27 de março de 2012

Vida de Brasileiro

Pobre brasileiro trabalha 8 horas diárias,
Chega o pagamento,
Não sabra nada,
Chega em casa a mulher reclama,
Que falta coisas para casa,
O filho chora pedindo o brinquedo que viu na televisão,
Vai para o serviço e vê pessoas que chegam a hora que querem,
Seu patrão só fiscaliza e não trabalha e nem produz,
Não tem tempo para ler e nem para estudar,
Não sobra dinheiro nem para o futebol,
Liga a televisão vê engravatados socados em seus gabinetes discursando bonito e dizendo que no Brasil não tem crise e todos vivem bem.
Essa é a vida do brasileiro trabalhar e ser explorado, pelo sistema capitalista.
A única alternativa que o brasileiro tem é de organizar com os seus em movimentos e partidos políticos comprometidos com o povo e com a transformação da sociedade.


Autoria: Paulo Furtado
Vacaria 1989

Menina

Menina vem lutar comigo
Vem ficar do meu lado para me dar força
Sem você sou um guerreiro sem alma e sem amor.
Vem caminhar na areia da praia,
Para juntos nos amar na beira do mar.
Vem me dar um beijo para eu me sentir no céu,
Vem menina bem pertinho de mim,
Só com você ao meu lado eu ajudo a transformar a sociedade.

Levanta Negro

Levanta negro
Vai e luta
Se organiza
O Brasil é teu
Não ligue para os racistas
Vai e conquiste teu espaço
Forme quilombos e crie movimentos,
Só se organizando e lutando que juntos derrubamos os opressores.

Autoria: Paulo Furtado

Vacaria RS, 1989

segunda-feira, 26 de março de 2012

Ultima Carta para Dirlei

Essa é a ultima carta que te escrevo,
Não tenho conseguido falar contigo porque você sempre está acompanhada da tua amiga,
Estou numa fase terrível da minha vida onde todos os projetos que sonho não dão certo,
Estive analisando tudo o que ocorreu dessa história entre nós.
Eu cometi vários erros, e um deles foi ter pensado que você sentia alguma coisa por mim.
Não sei se você sentiu, mas eu naquela noite parecia que tinha sido atraído por uma força estranha.
Eu senti algo que me deixou fascinado por ti, que foi o teu beijo e o teu olhar.
Eu tinha sentido alguma coisa por ti desde daquela reunião do grupo de teatro nas obras de Assistência de Fátima.
O que mais tinha me chamado a atenção foi o teu olhar  triste e meigo.
Depois que ficamos juntos no Casa Nobre eu senti que alguma coisa poderia sair entre nós.
Estava motivado na campanha eleitoral e eu era um dos mais cotados a conquistar uma cadeira na Câmara de Vereadores.
Eu fui escolhido para ser candidato por toda minha luta na Pastoral da Juventude onde fui membro estadual e pela luta contra a discriminação do negro.
Aquela noite horrível onde chutei o carro do idiota do Pedro Lima foi o fim da minha campanha.
Tentei ser teu amigo mas sempre com a esperança que você sentia algo por mim.
Me sumi por um tempo para tentar te esquecer.
Dai comecei a trabalhar na Autoval, após passar seis meses desempregado e vivendo de biscate em escritórios sem a menor condição de me contratarem.
Fui te procurar em tua casa como amigo e senti que você ficou tão feliz de me ver.
Passou o tempo
Resolvi decidir de uma vez por todas a parada.
Agora que percebi que tudo isso que estou relatando já tinha te falado pessoalmente.
Continuando, te convidei para sair comigo, você se fez de indiferente e nem ligou para mim somente me esnobou.
E no domingo para minha tristeza ti vi em abraços e beijos com aquele imbecil foi terrível e me senti um idiota e um bobo que amava alguém que não merecia nenhum sentimento. A mesma sensação que senti quando você me deixou como um idiota e entrou no carro do Pedro Lima. Eu senti no chamony naquela noite. Que coisa engraçada quando caminhava pela praça a coruja voava na torre da Catedral e gritava e eu sentia que no chamony você estava com outro.
Te chamei de puta e de "galinha".
Depois de todo vexame que dei por tua causa quando entrei com aquele porrete e vi você olhar para mim com aquele olhar, me enfraqueci e perdi as forças e o cara queria me bater e estava tão fraco que tive que fugir porque não tinha condições de brigar com ele.
Fiquei um bom tempo longe de ti
Me superei e consegui te esquecer
Tinha me isolado num sitio e na beira do rio fumando e começava esquecer tudo.
Bebia muito e inclusive encontrei uma gata tri-linda de Porto Alegre que me fez esquecer de ti
Me atirei na luta do partido.
Numa festa que foi no Hotel Serra Alta bebi igual a um condenado e só chamava o teu nome.
Depois de um bom período ter te esquecido
Numa noite ti vi passeando pela praça voltei ao esquema de te perseguir.
Quando passava pela tua rua me encontrei com você e olhei para os teus olhos senti uma dor por dentro e vi você me olhar com tristeza e resolvi falar contigo e me explicar de tudo que tinha feito naquela noite.
Dirlei ai começou as perseguições novamente. E começou aquele sentimento de amor e de ti querer a qualquer preço
Aquela sina e determinismo incrível tomou conta de mim.
Sei que você não me ama
E nem me quer como amigo
Mas uma coisa eu percebi
Que quando converso contigo me sinto tão bem.
A noite em que ti vi conversando com aquele idiota jogadorzinho do Glória eu comecei entender algumas coisas que corriam no meu pensamento.
Fui te seguindo quando vi a barulho de um carro que estava atrás de mim era o táxi trazia você e ele.
Eu não entendi o porque vocês deixaram o táxi ficar parado esperando que eu me afastasse da tua casa
Dobrei aquela rua escura e vi vocês se beijando e eu olhando tudo aquilo e sentindo uma mágoa de querer estar naquele momento no lugar daquele imbecil.
Dirlei você viu não fez nada, para mi  é duro mas tenho que me acostumar e ver você nos braços de outros homens.
Porque sei que você não me ama,
Dirlei o pais está em época de eleições presidenciais,
Nós do PT sabemos se assumirmos o poder teremos que resistir na base das armas e revolução armada.
sabemos se perdemos e no poder entrar alguém de extrema direita teremos que nos exilar em outro pais. Porque voltaremos ao regime de ditadura militar.
Os artistas, poetas, escritores, homossexuais, prostitutas e militantes de partidos de esquerdas serão caçados, presos e torturados.
Eu sinto isso que logo eu terei que lutar para enfrentar a burguesia e quero até morrer. E sei se baixar a repressão vou ter que fugir do pais. Já estou pensando até me exilar na África, Cuba ou Nicarágua.
Dirlei você sabe que a Revolução de 1964 trouxe a esse pais.
Todo a juventude foi feita uma lavagem cerebral através da educação nas escolas.
O brasileiro ficou alienado e sem consciência critica das coisas.
Os militares provocaram toda a crise em que estamos afundados.
O capital do império americano tormou conta do Brasil.
O nosso pais foi vendido aos Estados Unidos.
Por isso odeio a burguesia e o sistema capitalista que nos achata a memória e nossa condição de vida.
Vejo crianças passando fome e comendo lixo nas ruas.
Vejo jovens se jogando nas drogas e no submundo do crime.
Vejo o negro ser discriminado,
Vejo o nosso jovem ser robô dos americanos,
Vejo você cada vez mais longe de mim
Vejo o por do sol e no fundo do coração sinto aquele chamado.
De pegar as armas e de lutar para que todos vivam melhor e que meus filhos tenham uma vida digna num novo mundo e num novo pais.

Vacaria, 26.06.1989

Autor: Paulo Furtado

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Dirlei

Não sei se vem do céu,
Do mar ou do além,
Só sei que é linda como uma Deusa,
Sua beleza é algo fascinante,
Seus olhos me deixam louco,
Aquele olhar triste
Que dá pena em qualquer um
Que me enfeitiçou
Eu a amo,
Fumo e bebo para ti esquecer,
E nos meus delírios eu vejo o seu rosto,
Eu desejo estar sempre ao seu lado,
O meu corpo chama por ti,
Mas infelizmente você não vem
Tu tem medo de amar novamente
E ser infeliz
Mas não sabe tu
Que pior é a solidão
Viajo nos sonhos e você está presente
Olho para eu corpo e seu rosto lindo,
cada vez mais fico fizurado
A gata mais linda do mundo se chama Dirlei
Que muitas vezes e má, e me faz sofrer
Sei que nunca será minha,
Mas uma alegria eu carrego comigo pelos menos por uma noite você foi minha,
Vou lutar para morrer e esquece-la de vez uma paixão paranóica,
Só morrendo que um dia irei esquece-la.

Autoria: Paulo Furtado       Vacaria RS 1989

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Paixão Paranóica

Tarde de inverno frio
Estou no meu quarto
Pensando,
Refletindo tudo que aconteceu,
Não sei como ti amei tanto
Não sei explicar a minha paixão paranóica por ti
Vivo sofrendo e me machucando,
Quando bebo e fumo nos meus delírios
Eu só vejo o teu rosto
As vezes eu ti sigo na rua
Para tentar falar contigo,
Não sei como falando com você eu me sinto bem,
Eu sei que você me odeia,
Por tudo de ruim que fiz para você,
Mas fique sabendo de uma coisa
Para mim não foi fácil cair na realidade
e ver você com alguém
Tento te esquecer mas não consigo
Transo com outras mulheres mas na realidade é em você que penso
Beijo outras bocas mas na realidade penso em ti
Queria beijar novamente,
Tento achar uma explicação o porque me apaixonei por ti?
E outra porque você não me ama?
Vou caminhando pelas ruas numa tarde triste e fria de inverno
Tentando fugir dos problemas,
Tentando retomar todas as lutas para transformar a sociedade capitalista,
Quero que um dia o povo se conscientize que as mudanças radicais para que a classe operária assuma o poder é através da revolução armada.
E quero estar no meio desta revolução quero inclusive morrer para levar comigo essa paixão por uma mulher linda chamada Dirlei

Autoria: Paulo Furtado     Vacaria, 11 de Junho de 1989

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Seus Olhos

Não sei explicar,
A primeira vez que ti vi,
Notei seu olhar estranho e triste,
Olhando para teus olhos,
Me apaixonei,
Fiz muitas loucuras por você,
Quando te abracei e te beijei
Senti algo de estranho,
Você diz que não me ama,
Mas olhando nos seus olhos dizem
que você senti alguma coisa por mim
Quando te olho fico enfeitiçado
Me dá vontade de te beijar,
Mas infelizmente as minhas chances
de você ficar junto de mim não existe,
vivo sofrendo por tua causa,
Mas de uma coisa eu sei foi bom tudo que aconteceu entre nós naquela noite
Nós estamos rompidos mais de uma coisa quero que você saiba,
Que ti amo e queria tanto ser teu amigo
Apesar de tanto mal que ti fiz,
Peço perdão,
E queria dizer isso para você,
Mas acho que nunca mais terei oportunidade de falar contigo,
Vou caminhando sozinho pelas estradas,
Olho o por do sol e vejo aquela ave cortar os céus com seu voo lindo,
Sinto uma saudade bater forte,
Quero voltar ao passado,
E recomeço, mais, sei que é impossível,
Como eu queria ter poder de parar o tempo,
e te beijar e te abraçar
Onde vou e teu olhar triste e meigo me acompanhar
E vou seguindo sozinho procurando um novo amor.

Autor: Paulo Furtado     Vacaria, 16/06/1989

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

25 Anos de Ditadura

25 anos se passaram nada mudou,
Fiz tantas coisas,
Me apaixone várias vezes,
O pais não mudou,
O Brasil continua nas mãos do Império Americano dos Estados Unidos da América,
O povo brasileiro continua sofrendo, recebendo um salário miserável.
As crianças subnutridas andam pelas ruas discriminados.
A classe trabalhadora continua trabalhando e sustentando a classe burguesa parasitária.
Mas nós temos que dar um basta a toda essa exploração capitalista.
Nos organizando nos sindicatos, nos grupos de igreja, nos movimentos populares e partidos.
Nestes 25 anos eles conseguiram alienar o jovem fazendo uma lavagem cerebral em suas cabeças,

Autor: Paulo Furtado          1989

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Domingo de Páscoa

Fui  para o campo,
Buscar no meio da natureza paz e tranquilidade,
Conheci uma mulher de luta e de fibra,
Morena como a terra,
Linda com uma flor do campo,
Beijei a sua boca,
Senti um tesão enorme,
Infelizmente nunca a verei mais,
Mas de uma coisa eu sei
Por um instante senti o amor de perto.

Autoria: Paulo Furtado

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Fim de Tarde

Mais uma vez saio para olhar o por do sol
Vejo o astro rei sumir no horizonte
E na imensidão azul do céu
Voa o condor, livre pelo ar
Começo a refletir sobre a minha vida,
Sinto a solidão bater forte no meu peito,
Lembro daquela mulher que me fez sofrer,
As vezes sinto algum sentimento de amor
Mas lembro do dia que peguei ela beijando outro cara,
A minha reação feroz dando um soco naquele individuo,
Sinto que fiz o papel de ridículo todo o tempo
Ela nunca respeitou os meus sentimentos,
E nunca me amou
Agora eu superei tudo,
Esqueci de vez aquela mulher,
Que me enganou e me fez sofrer
Novos horizontes abrem a minha cabeça
Eu sinto que devo lutar como um guerreiro
Para junto com meus companheiros transformar a sociedade,
Ela ficou no passado enterrado pelo tempo,
Sinto que novas paixões surgirão
E uma nova vida se aproxima junto de mim
Para me fazer feliz
Feliz como aquele condor que voa livre no por do sol mostrando que o amanhã será o melhor para todos nós.

Vacaria, 11/04/1989                  Autor: Paulo Furtado

Blog do João Amaro - Vacaria em destaque: CONTRAPONTO 21-01-2012

Blog do João Amaro - Vacaria em destaque: CONTRAPONTO 21-01-2012: PERSEGUIÇÕES - Na coluna passada abordei o tema; A minha crítica atendia a alguns pedidos; Após o a circulação do jornal mais funcionários v...

Paulo Furtado


sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Em busca de Algo

Que coisa estranha estou sentindo
Olho para o azul do céu
As nuvens navegam pela imensidão azul do céu
Sinto algo diferente,
A noite depois da chuva do fim de tarde,
Olho as estrelas no céu
Sinto saudade do passado,
Emoções diferentes tomam conta de mim,
Estou lutando para me superar,
Para esquecer um amor,
Estou machucado,
Mas mesmo assim estou pronto para lutar
Ando em busca de coisas novas,
Procuro novos amigos,
Procuro novas mulheres,
Outras bocas eu beijo,
Outros corpos eu abraço
Vou caminhando sozinho
Em busca de um novo amor
Deixando o passado para trás
Buscando novos horizontes e novas emoções
Novo amanheceres e novos pores do sol,
Nova vida,
Novas emoções
Enfim buscando algo diferente e de estranho
Que não tem explicação.

Autor: Paulo Furtado    04/04/1989

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Desilusão

Acho que não sou o mesmo,
Você parece que conseguiu me destruir,
Eu já não ti amo como antes,
Eu te odeio,
Foi mais um dos seus casos de amor,
Você me chutou e me usou,
Ao invés de ser eu a abusar de ti
Não sei como você é cruel
Eu quero que um dia alguém
Quero você ame bastante
Faça o mesmo contigo
Eu te odeio tanto, sinto tanta raiva de você,
Não sei como eu pude me apaixonar por ti
Saio as ruas desnorteado
Vou as boates e a bordéis
Não sei as vezes nós conversamos parece que somos dois amantes de repente você muda e me esnoba,
Eu estou cheio de você,
Cheio de seu papo careta
Cheio da sua esquisitice
Aquela maldita noite
Eu nunca devia ter ido naquela boate
Nunca devia ter te beijado
Ali começou o inferno na minha vida,
Não tenho paz desde daquele dia,
Quase briguei de ciúmes de ti,
Não sei porque você botou uma esperança no meu coração
Naquela noite escura você disse como poderia ter um lance entre nós se eu era ciumento
Eu sou um leão ferido
Quando sou ferido mais raiva eu sinto
Eu nunca vou te entender
Você merece ir para o inferno
Você está cansada de saber que eu ti amo
E continuo com aquela babaquice de sempre
Quero que você morra
Se suma da face da terra
E nunca mais eu veja você
Na minha frente
Quando a gente se vê
Você me olha parece me chamar
Vou falar contigo lá vem você dando uma de louca
Paranóica
Eu desisto
Não quero mais saber de ti
Vou continuar a minha vida
Quero namorar bastante
E tenho certeza que você
Vai se arrepender para o resto da vida
eu não ter me aceitado
Eu não vou ficar a vida inteira
Te esperando
Vá para o inferno
Louca varrida!

Autor:Paulo Furtado