Olho o sol nascer
No horizonte vejo o céu começa a clarear
Sinto uma vontade de viajar
De buscar novos lugares
E conhecer novas pessoas
Queria estar junto contigo
E ti amar muito
Pela manhã uma massa operária vai para o trabalho
Nas esquinas as prostitutas fazem ponto
Debaixo dos viadutos os pivetes procuram uma vitima para roubar.
Nas calçadas os mendigos dormem no meio das caixas de papelão
Nas favelas as crianças procuram comida no lixo
Nos palácios os governadores se fartam de luxuria e mordomia
Nas fábricas os operários trabalham para sustentar o patrão
Nas cadeias os presos são tratados como animais,
Nos conventos as freiras castram os seus sentimentos,
No estádio a torcida vibra com o gol do seu time,
Nos bordéis os amantes fazem de conta que estão se amando,
Nas boates as garotas caçam os garotos para transarem
Nos bares os bêbados se embriagam para fugir da realidade.
No céu as estrelas piscam geram a inspiração para s poetas,
Na madrugada misteriosa eu saio vagando pela noite buscando um amor.
No amanhecer eu vejo o sol nascer
E novamente eu sinto que nunca vou achar o amor da minha vida.
Vacaria RS, 17/06/1990
Autoria: Paulo Furtado
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
segunda-feira, 23 de setembro de 2013
Nos Braços de Uma Mulher
A chuva caindo lá fora
O frio do inverno
E eu no quarto
Debaixo dos cobertores
Nos braços de uma mulher
Abraço no seu corpo nu
No calor dos seus braços
Eu sinto a paz
Sinto distante de tudo
Parece que estou no paraíso
No tesão do orgasmo
Eu sinto a força de um Deus
Sinto a força do universo
Como queria fica a vida toda abraçado no corpo nu de uma mulher
Sentir o calor do verão no inverno
Deitado com uma mulher
Fazendo sexo.
Vacaria,05/06/1990
Autor: Paulo Furtado
,
O frio do inverno
E eu no quarto
Debaixo dos cobertores
Nos braços de uma mulher
Abraço no seu corpo nu
No calor dos seus braços
Eu sinto a paz
Sinto distante de tudo
Parece que estou no paraíso
No tesão do orgasmo
Eu sinto a força de um Deus
Sinto a força do universo
Como queria fica a vida toda abraçado no corpo nu de uma mulher
Sentir o calor do verão no inverno
Deitado com uma mulher
Fazendo sexo.
Vacaria,05/06/1990
Autor: Paulo Furtado
,
quinta-feira, 19 de setembro de 2013
Noites Tristes
Vivo noites tristes
Fico somente em casa,
Se foi a boemia
As grandes festas
Hoje vivo desempregado e sozinho,
Sinto falta de ver pessoas,
De ver gente bonita,
Somente vivo trancado as noites em casa,
Sem dinheiro,
Escrevo poesias e peças de teatro,
Sonho com a gata que me venha tirar da solidão
Da janela olho as estrelas
Me dá uma saudade estranha
De algum lugar e de alguma coisa que deixei no passado
Assim eu vivo de recordações do passado.
E triste trancado em casa vendo o mundo passar.
Vacaria RS, 20/05/1990
Autor: Paulo Furtado
Fico somente em casa,
Se foi a boemia
As grandes festas
Hoje vivo desempregado e sozinho,
Sinto falta de ver pessoas,
De ver gente bonita,
Somente vivo trancado as noites em casa,
Sem dinheiro,
Escrevo poesias e peças de teatro,
Sonho com a gata que me venha tirar da solidão
Da janela olho as estrelas
Me dá uma saudade estranha
De algum lugar e de alguma coisa que deixei no passado
Assim eu vivo de recordações do passado.
E triste trancado em casa vendo o mundo passar.
Vacaria RS, 20/05/1990
Autor: Paulo Furtado
terça-feira, 17 de setembro de 2013
Verde de Amor
O homem hoje destrói a natureza
As motos-serras derrubam as árvores
Os carros das fábricas poluem o ar
Detritos químicos poluem os rios
A natureza começa a ser atacada
A fauna é caçada implacavelmente
Não tem mais às árvores
Não temos mais os rios
Não temos mais o ar puro
Não temos mais os animais
Não vejo mais você
Não posso mais ti amar escondido no meio do mato
Não posso mais tomar banho de rio contigo
Não posso mais respirar o ar puro
Não posso mais andar com os meus amigos animais
Queria ser livre poder ver o mar
Andar nu contigo pela mata virgem
Sentir o teu corpo lindo
E acariciar e beijar todo teu corpo
Hoje nós vemos o nosso palco verde
Que é a natureza ecológica
Ser tombada pelos homens de paleto
Trancado no palco dos gabinetes e dos computadores.
Um dia eu quero estar longe da terra
E a onde eu estiver quero estar no meio de mato
para te beijar e sentir o verde de amor.
Vacaria, 05/06/1990
Autoria: Paulo Furtado
As motos-serras derrubam as árvores
Os carros das fábricas poluem o ar
Detritos químicos poluem os rios
A natureza começa a ser atacada
A fauna é caçada implacavelmente
Não tem mais às árvores
Não temos mais os rios
Não temos mais o ar puro
Não temos mais os animais
Não vejo mais você
Não posso mais ti amar escondido no meio do mato
Não posso mais tomar banho de rio contigo
Não posso mais respirar o ar puro
Não posso mais andar com os meus amigos animais
Queria ser livre poder ver o mar
Andar nu contigo pela mata virgem
Sentir o teu corpo lindo
E acariciar e beijar todo teu corpo
Hoje nós vemos o nosso palco verde
Que é a natureza ecológica
Ser tombada pelos homens de paleto
Trancado no palco dos gabinetes e dos computadores.
Um dia eu quero estar longe da terra
E a onde eu estiver quero estar no meio de mato
para te beijar e sentir o verde de amor.
Vacaria, 05/06/1990
Autoria: Paulo Furtado
Caminhando Numa Tarde de Inverno
Caminhando solitário
Numa tarde de inverno
Caminho com o vento forte
E as folhas das árvores
Sendo levadas pelo vento frio
Sozinho medito sob o sol forte do inverno
O céu azul
Me dá uma tristeza
Uma saudade de alguém que está longe
Tento superar os meus problemas
Tento esquecer alguém que me fez sofrer
Só a tranquilidade e a cabeça fria
Para refletir e analisar as consequencias de tudo que aconteceu
Vou caminhando sob o inverno frio e triste
caminhando buscando esperança e felicidade.
Vacaria RS 22/05/1990
Autoria: Paulo Furtado
Numa tarde de inverno
Caminho com o vento forte
E as folhas das árvores
Sendo levadas pelo vento frio
Sozinho medito sob o sol forte do inverno
O céu azul
Me dá uma tristeza
Uma saudade de alguém que está longe
Tento superar os meus problemas
Tento esquecer alguém que me fez sofrer
Só a tranquilidade e a cabeça fria
Para refletir e analisar as consequencias de tudo que aconteceu
Vou caminhando sob o inverno frio e triste
caminhando buscando esperança e felicidade.
Vacaria RS 22/05/1990
Autoria: Paulo Furtado
segunda-feira, 16 de setembro de 2013
Inverno
O inverno chegou
Com ele o frio
O sol triste
Às árvores derrubam suas folhas
A gente fica mais retraído
Começamos a vestir roupas pesadas
Queria tanto estar contigo
Numa cabana
Na frente da lareira
Abraçado contigo,
Tomando vinho,
Queria poder ti ver nua
Acariciar o teu corpo todo
E te beijar com o calor do verão no inverno
Sinto saudade de tanta coisa
Ouço uma música suave
Tocar no ar
E sei que você está tão longe
Olho as estrelas que surgem no fim de tarde
E sinto que meu coração está no céu junto das estrelas.
Vacaria RS, 21/05/1990
Autoria: Paulo Furtado
Com ele o frio
O sol triste
Às árvores derrubam suas folhas
A gente fica mais retraído
Começamos a vestir roupas pesadas
Queria tanto estar contigo
Numa cabana
Na frente da lareira
Abraçado contigo,
Tomando vinho,
Queria poder ti ver nua
Acariciar o teu corpo todo
E te beijar com o calor do verão no inverno
Sinto saudade de tanta coisa
Ouço uma música suave
Tocar no ar
E sei que você está tão longe
Olho as estrelas que surgem no fim de tarde
E sinto que meu coração está no céu junto das estrelas.
Vacaria RS, 21/05/1990
Autoria: Paulo Furtado
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
quarta-feira, 4 de setembro de 2013
Flores no Chão
Ando um dia pela rua
Vi no chão as flores que ti dei
No chão vi todo amor que sentia por você
No chão estavam toda as minhas esperanças
de algum dia você me amar
No chão estava você
Morta pelo destino
Agonizando pedindo que não morresse
No chão estava eu morrendo de amor
de saber que nunca mais vou ter você comigo.
Paulo Furtado
Vacaria RS, 15/05/1990
Vi no chão as flores que ti dei
No chão vi todo amor que sentia por você
No chão estavam toda as minhas esperanças
de algum dia você me amar
No chão estava você
Morta pelo destino
Agonizando pedindo que não morresse
No chão estava eu morrendo de amor
de saber que nunca mais vou ter você comigo.
Paulo Furtado
Vacaria RS, 15/05/1990
segunda-feira, 2 de setembro de 2013
Humilhação
Tantas coisas ruim me acontecem dia a dia a dia nesta cidade
Fui humilhado
Pisado
O meu coração foi triturado
Todos me odeiam
Quero partir logo desse lugar
Desta cidade maldita
Que me acolheu
E agora me expulsa para sempre do seu ventre.
Autor: Paulo Furtado
Vacaria, 15/05/1990
Fui humilhado
Pisado
O meu coração foi triturado
Todos me odeiam
Quero partir logo desse lugar
Desta cidade maldita
Que me acolheu
E agora me expulsa para sempre do seu ventre.
Autor: Paulo Furtado
Vacaria, 15/05/1990
Assinar:
Postagens (Atom)