sexta-feira, 29 de julho de 2011

A primavera vem chegando,
As flores começam a desabrochar,
Os pássaros voam em bando pelos céus,
As folhas das árvores começam a brotar,
As pessoas começam a se amar intensamente,
Eu mais uma vez começo a ver primavera chegar na solidão,
Reflito e começo a pensar em tudo que passou,
Que engraçado na vida a gente vive se despedindo de tudo,
Vou para as boates luzes refletem intensamente no meu rosto o som  da música zune nos meus ouvidos,
Olho para as garotas que não me olham,
Mas não sinto nada pois elas e por mulher nenhuma,
Desaprendi a amar uma mulher,
Continuo como sempre como estive em toda minha juventude só sem garotas e sem amigos,
Continuo a esperar o dia em que eu posso encontrar a mulher, a Deusa da minha vida,
Vou para longe do centro da cidade para ver o por do sol,
Fico no alto do morro vendo de longe os imensos arranha céus,
Lembro daquela "gatinha "que conheci na primavera há quatro anos atrás,
Não sei onde ela anda,
Sinto saudade muito grande dela,
Como eu queria poder beija-la e acariciar o seu corpo todo,
Mas infelizmente ela não me amava,
Tenho certeza de uma coisa nunca mais voltarei a vê-la novamente,
Volto a pensar nas coisas que eu tenho que fazer,
Vou de peito aberto voltar para a batalha do dia a dia,
Tentando vencer na vida e quem sabe um dia poder ser feliz ao lado de uma mulher que ame e seja amada por mim.

25/09/1986      autoria: Paulo Furtado

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