Estou na cobertura desse arranha-céu olhando para as estrelas,
No horizonte desta cidade grande vejo luzes nos prédios e casas a quilometros de distancia,
Desço pelo elevador até o térreo,
Pego a minha moto,
Vou pela noite a dentro em busca de uma paixão noturna a procura de uma mulher que por pouco instantes me faça feliz,
Vou rodando, desorientado e sem destino pela ruas escuras,
Enquanto parte do mundo dorme
Eu ando solitário a procura de qualquer bordel para matar a minha solidão,
Amanhece o dia vou acelerando minha moto pelas estradas solitárias,
O sol bate forte no meu rosto,
Olho para o céu azul sinto uma esperança que vem do ar,
Vou rodando em busca de uma praia qualquer em algum canto desse pais,
Vou em busca da mulher mais lindado mundo,
Vou em busca do amor sincero,
Vou em busca de cristo,
Vou em busca da minha origem na terra,
Vou em busca da morte,
Vou em busca da paz e da felciidade rodando sem destino por aí solitário com a minha moto em qualquer lugar desse planeta.
Autor: Paulo Furtado 22/10/1985
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