quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

No Infinito Azul do Céu

Me encontro numa grande cidade,
Caminho no meio da multidão,
Que apressadamente corre para várias direções,
Olho para os altos edifícios,
Corro pelas praças e parques,
Me sinto na montanha mais alta dessa grande cidade,
Começo a contemplar o mar, o sol e esse lindo azul do céu que me traz tanto mistério,
Pensamentos materialista penetram na minha mente,
E eu começo a me questionar,
Porque que todo o ser humano um dia tem que morrer?
Começo pensar no dia em que eu morrer,
Vou ter que deixar você "gatinha",
Que é a coisa que eu mais amo na vida,
Só em pensar que não vou mais sentir o sabor do teu beijo, não me aquecerei com o calor de teu corpo, não beijarei teu rostinho lindo,
Como eu queria que nós fossemos imortais,
Pudéssemos nos amarmos por toda vida,
Sem nos preocuparmos com o futuro,
Queria tanto que nós não envelhecêssemos fossemos sempre jovens,
Como a morte é cruel,
É o carrasco dos amantes da vida,
O sol começa a se por,
O céu e o mar começam a ficar mais lindos,
E eu começo a sentir uma saudade de alguma coisa de algum lugar ou de outra vida que deixou mas que não conheço ou não me lembro,
Pensamentos cristãos começam a purificar a minha mente,
Começo a ver o paraíso que Cristo pregou aos seus discípulos,
Vejo as matas, cachoeiras, montanhas e o mar,
Agora eu não tenho medo da morte,
Agora eu sei que eu tenho que ti amar muito nessa vida terrena,
Se eu for primeiro que você estarei te esperando no reino de Deus,
Que se você for primeiro do que eu, tenho certeza que você estará me esperando,
Vou para o apartamento abro a porta e começo a imaginar você me recebendo transmitindo aquela bondade que vem do seu rostinho lindo,
Eu te abraço com muita força,
vou pegar o avião no aeroporto começo a pilota-lo,
Vou voando em direção ao lindo azul do céu,
Me sinto como se fosse um Deus nas alturas
E finalmente estou voando solitário sem destino tentando te encontrar no infinito azul do céu.

Autor: Paulo Furtado         04/08/1985

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Noite fria de inverno
Eu estou me aquecendo na lareira
O relógio mostra que falta uma hora para o dia 12 de Junho,
O dia dos namorados,
Vou para janela,
Olho as estrelas no céu,
Começo a sentir uma saudade
Não sei de quem
Fico pensando quando será o dia que a solidão vai me deixar,
Essa solidão que vem sendo minha companheira desde do dia de minha existência,
Como eu queria poder encontrar uma mulher que fosse ideal para mim,
Que me entendesse
Que fosse romântica
E muito sincera
As vezes sinto que essa mulher que eu quero não existe nesse planeta,
Como eu queria poder abraçar um corpo de mulher,
Sentir o amor que vem do ar, do céu do sol e de Deus,
Como eu queria que essa mulher que sonho não fosse uma simples amante mas uma amiga do dia a dia,
Como eu gostaria de estar com ela numa praia deserta escondida da civilização,
Poder voar de asa delta junto com ela e alcançar ponto o mais alto do céu azul,
Como eu gostaria de amar ela na beira do mar,
Poder rolar com ela na areia,
Como eu queria poder beija-la o mais forte possível e sentir uma força estranha que eu não sei da onde vem,
Mas infelizmente tudo isso é sonho
O relógio marca meia-noite é dia 12 de Junho e mais um dia do ano que passo sozinho esperando não sei até quando vou esperar a mulher dos meus sonhos.

Autor: Paulo Furtado                            11/06/1985
                                                               

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Poema Para a Heloisa

Vou caminhando sem destino,
Pela praia deserta,
Paro e me encosto numa palmeira,
Olho para o mar,
Vejo no horizonte uma linda gaivota cortar o céu,
E sinto uma saudade grande de você minha amiga Heloisa,
Não sei onde você está agora,
Só sei que você marcou muito a minha vida,
Lembro do teu rostinho lindo,
E do teu olhar triste e meigo,
Como eu queria poder te abraçar e te beijar,
Escrevo teu nome na areia
As ondas vem e apagam,
Imagino que você deve ter alguém na tua vida,
Alguém que ti ama mais do que eu,
Pego a minha moto,
Acelero a velocidade o mais que posso,
Em cada curva da estrada o teu rosto não sai do meu pensamento,
Vou tentar te encontrar em algum lugar desse mundo,
Eu sei que você não me ama,
Mas quero que você saiba de uma coisa,
Onde quer que você esteja,
nunca se esqueça Heloisa,
Que algum lugar desse mundo
Tem um amigo que ti ama e quer que você seja muito feliz.


Autor: Paulo Furtado        05/04/1985

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Sem Destino

Amanhece um lindo dia
Pego o carro
Coloco os meus óculos escuros,
E lá saio eu,
Correndo com o meu carango pela BR,
Ligo o rádio,
O rádio toca uma música romântica,
Lembro de você
E fico te desejando cada vez mais,
Fico imaginando nós dois numa linda praia,
Com muito sol,
E eu te amando o dia inteiro
Nós dois correndo pelas matas,
E eu te abraçando e te beijando,
Como seria bom nessa praia para nós,
Lá nós poderíamos conversar sem ninguém nos interromper,
Poderíamos contemplar o mar,
Eu poderia ver o teu lindo rosto de perto,
Também poderia ver a cor de teus olhos,
Acariciar o teu corpinho todo,
Só fico imaginando nós dois tomando banho de mar,
E vendo o por do sol,
E depois nós deitados na areia olhando as estrelas e a lua que iluminando os nossos corpos,
Salete! Salete! teu nome bate forte no meu pensamento o dia todo,
Volto a pensar na realidade, não sei onde irei parar com o meu carro,
Vou sem destino procurando te encontrar em algum lugar desta cidade.

Autor: Paulo Furtado                                    02/04/1985

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Saio do trabalho no final da tarde,
Olho para o sol que está se pondo no horizonte,
Sinto um aperto no coração,
Vejo as estrelas correndo no céu azul que está quase trocando de cor e sinto uma saudade do passado,
Vou caminhando pelas ruas
Sinto solidão
De manhã vou para o trabalho sinto o sol refletir seus raios como me desejando bom dia,
A tarde vou caminhar pelas ruas olho para o céu azul,
Vejo um pássaro voando pela imensidão azul do céu,
Novamente volto a sentir solidão,
Chega o final de semana fico em casa escutando música
A solidão volta a me torturar
Vou para as festas nas casas dos amigos,
A solidão volta novamente a me perseguir,
Olho para as moças nas ruas elas me evitam,
Me apaixono por uma moça
Mas o meu amor por ela nunca é correspondido,
Vivo sozinho apesar de estar no meio de muita gente,
Eu sinto que não dá mais para viver assim,
Preciso arrumar uma namorada
Procuro mas não consigo encontrar,
Meu coração está acorrentado pelas correntes da solidão,
Vou vivendo assim,
Mas com muita esperança que um dia apareça na minha vida a mulher que me ame e seja amada por mim.

Autor: Paulo Furtado       23/03/1985

Familia Furtado de Brasilia DF

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

O dia da Nova República

Hoje foi um dia histórico para o Brasil,
Raiou a liberdade em nosso pais,
Após 20 anos de ditadura militar,
Finalmente foi eleito através do voto indireto um Presidente da República Civil,
O povo brasileiro fez festa nos quatro cantos do meu Brasil,
A esperança voltou para a nação,
Nasceu um novo Brasil nesse dia 15 de Janeiro de 1985,
Valeu a pena tanto sacrifício durante 20 anos,
Muitos foram torturados e mortos pelos militares,
Outros foram exilados pro desejarem um Brasil livre e melhor para todos,
Mas o dia de hoje foi uma homenagem aqueles que lutaram para ver o povo brasileiro vivendo numa democracia graças adeus alguns deles conseguiram,
Hoje como nunca a bandeira brasileira tremulou tanto nas mãos de jovens, velhos e crianças,
Em cada olhar das pessoas, a gente vê a confiança e esperança de que as coisas daqui pra frente vão melhorar,
E só querer, trabalhar muito e ajudar o novo Governo a governar esse pais,
Só com trabalho, cooperação e muita luta poderemos mudar totalmente esse pais e fazer dele uma Nova República.

Autor: Paulo Furtado                                   15/01/1985

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Mais um ano se passou,
Mais uma vez eu não consigo te esquecer,
Ando solitário pelas ruas e avenidas
Busco alguém pelas praças mas não encontro,
Lembro de você,
E me pergunto a onde andará, você?
Faz muito tempo que não ti vejo mais,
Tento me lembrar como era teu rostinho mas não consigo,
Agora estou sentado olhando para o céu azul e vejo um pássaro voando bem alto,
Como eu queria ser aquele pássaro para voar la do alto e poder ver você,
Estamos na estação do verão os jovens apaixonados saem pelas ruas
Se abraçam e se beijam pelos floridos das praças,
E eu fico parado olhando com inveja,
Chega o domingo todos os rapazes com suas "gatinhas" e eu só sem nenhuma namorada,
Não aguento mais a solidão
A cada ano que passa ela me maltrata mais e mais,
Não sei quando vai chegar e dia em que encontrarei o grande amor de minha vida,
As vezes penso que esse dia nunca vai chegar,
Mas diz um velho ditado
"A esperança é a ultima que morre,"
Enquanto eu estiver esperança terei vida para esperar um dia encontrar,a garota dos meus sonhos.

Autoria: Paulo Furtado          14/01/1985
Chega mais um natal,
Mais uma vez passo a noite de natal só,
Esperando alguém que não vem,
Alguém que é impossível amar,
Penso todo dia em você,
Fico sentado olhando para o sol
E lembrando do tempo em que a gente conversava,
O tempo em que minha vida era um mar de rosas,
Faz muito tempo que não consigo ver você,
Como eu gostaria de ganhar neste Natal o teu amor,
Como eu queria poder te abraçar e te beijar,
Amar você pro resto da vida,
Como eu queria que a estrela de Belém  me guiasse param os seus braços,
Como eu queria dizer pra você moreninha um Feliz Natal,
A noite chega,
Olho para as estrelas,
Só penso em você novamente,
Como eu queria poder viajar nas estrelas,
Poder voar e alcançar o azul do céu,
Que pena moreninha que você nesta noite de Natal nem lembra de mim,
Você nessas horas deve estar nos braços de outro,
E eu aqui sonhando com você
Você que é a minha vida e o meu amor,
Amor impossível,
Como impossível é alcançar as estrelas,
Mas mesmo você sendo impossível eu ti amo
Amo muito você, moreninha
Que foi a paz que surgiu pra mim e eu não soube segurar,


Autor: Paulo Furtado          25/12/1984

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Até parece mentira que há dois anos atrás você era quase minha,
Até parece que você há dois anos atrás era completamente diferente do que é hoje,
Hoje não ti amo mais,
Não me humilho mais aos seus pés como antes,
Não sofro mais quando você finge que não me vê,
Eu sei que você infelizmente  não pode me ouvir falar e nem ver escrever esses poemas,
Acho que agora você deve estar nos braços de outro,
Você deve nem se lembrar mais de mim,
Fui mais um homem que passou na sua vida e não deixou marcas nenhuma,
De tanto não ver você,
Por mais que eu tente não consigo lembrar como era teu rosto,
Você foi pra mim um brinquedo que me emprestaram e não deixaram eu ter,
As vezes deitado na minha cama eu penso e me arrependo de não ter conseguido te conquistar,
Imagino como não deve ser bonito o seu corpo nu,
Como eu queria poder beijar a tua boquinha vermelha,
Como eu queria poder acariciar o teu corpo todo,
Poder acariciar e me enrolar em teus lindos cabelos negros,
Mas foi um sonho passageiro,
Você é a mulher impossível de conquistar,
Quem sabe um dia a gente se encontre por aí,
Quem sabe em outra encarnação eu possa te conquistar e te amar por resto da vida.


Autor: Paulo Furtado                      16/12/1984

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Quero

Estou deitado na areia de uma praia
Olhando para o azul do céu,
Pensando na vida,
Imaginando quando vai ser o dia
Que eu irei encontrar a mulher dos meus sonhos,
As vezes sinto que ela não existe
Acho impossível encontrar a mulher mais linda do universo para mim,
Mas eu sei que em algum lugar do mundo,
Deve existir alguém que gosta de mim e seja a pessoa que eu sonhe,
As vezes eu penso quando vai ser o dia que irei beijar uma mulher pela primeira vez,
Quando será o dia que eu verei um corpo nu de uma mulher,
Quando irei abraçar, acariciar e contemplar o corpinho da mulher que vou amar?
Quando será o dia que irei deixar a solidão de lado?
São perguntas que eu faço todos os dias mas só o futuro poderá me dar respostas,
Estou ansioso para quebrar as correntes da solidão,
Quero ser feliz
Quero ver o mar
Quero ver o arco-íris
Quero ser molhado pelas gotas do orvalho da manhã,
Quero correr com a minha namorada pelos campos floridos
Quero sentir a magia do mar
Quero sentir o calor de um corpo de mulher,
Quero que o meu coração voe no azul do céu e que lá em cima eu encontre Deus.

Dia 29/11/1984                 Autor: Paulo Furtado